23 julho 2006

Férias de Natal Memoráveis

(Na Ala Hospitalar)

Dumbledore – Estás bem, Severus?

Severus – Sim, estou muito melhor, obrigado Director.

Dumbledore – Agora, gostaria de esclarecer umas coisas entre ti e a minha neta Marion.

Severus – Bem, isso professor, é, como hei-de lhe dizer, eu amo a sua neta.

Dumbledore – Reparei que sim, mas sabes que ela é demasiado nova para ti. Mesmo que o vosso amor seja muito grande, isto não poderá continuar. Além de que ela é…

Severus – Filha do Black, sim, eu tenho conhecimento disso professor. Mesmo que eu odeie o pai dela, eu amo-a!

Dumbledore – Agora, entre tanta gente da nossa idade, porque foste escolher a minha neta?

Severus – Talvez tenha sido algo que me fez com que a amasse de verdade, Director.

Dumbledore – Infelizmente para ambos vai ter de acabar. Esclareces tudo com a Marion, e depois voltam a ser só aluna e professor, estamos entendidos?

Severus – Sim, senhor Director.

Dumbledore – Amanhã será melhor tratares disso, agora tenta descansar. As melhoras.

Severus – Obrigado, Director.

(passados alguns segundos quando Dumbledore sai, Severus começa a fazer contacto mental e tenta falar com a Marion, que estava a chorar desalmadamente)

- Doçura, doçura…

Marion –Hã, Severus? És tu?

Severus – Sim, eu mesmo!

Marion – Estás melhor, Severus?

Severus – Sim, não te preocupes! Agora, só gostava de saber como é que o Dumbledore soube que nos declaramos na aula de Oclumância?

Marion - Foi a minha estúpida irmã e o Potter, e…

Severus – Claro, sem o Potter a história não faria sentido; esse idiota intrometido a por o nariz aonde não é chamado! Mas o teu avô não me assusta. Vou continuar contigo, quer ele queira quer não. Mas vamos ter de fazê-lo em segredo!

Marion –Estava com tanto medo de te perder, meu fogo da vida!

Severus – E eu também, coração ardente.

Marion – Tenho uma ideia! Podíamos ficar os dois juntos nas férias de Natal, e utilizaria a minha Gota da Alma, uma reprodução minha que consegue enganar toda a gente na perfeição. E ponho a minha irmã e a BloodAngel dentro das Bolas de Fogo do Destino! Além disso, tu passas sempre o Natal em casa, se não estou em erro?

Severus – É verdade! Nunca ninguém me fez companhia durante as férias do Natal.

Marion – Mas, agora tens-me a mim. Podíamos ficar sempre juntos um ao outro num calorzinho muito especial, com o fogo da lareira a aquecer-nos ainda mais, … tás a perceber?

Severus – Estou-te a perceber perfeitamente, minha querida! Gostas muito de calores especiais!

Marion – Então, sendo assim, vou ter contigo nas férias do Natal. O meu avô vai pensar que eu irei á casa dos meus pais Muggles adoptivos!

Severus – Podes Materializar-te até á porta seria mais fácil.

Marion – Então, fica combinado.

(Primeiro dia de férias de Natal)

Marion – Ufa! Maldito fumo da Materialização. Bem, só espero estar bonita o suficiente para o agradar. Ora deixa cá ver! (batendo á porta)

Severus – (Indo abrir a porta) Boa tarde, Marion! Bons olhos te vejam!

Marion – (corando lentamente) Boa tarde, Severus! É bom ver-te! (beijando-o) Posso entrar?

Severus – Entra, entra. Fica á vontade! (hum, está lindíssima)

(E era bem verdade! Marion estava a usar um dos fatos de Baile que tinha para lá metidos no seu armário, e levara o mais provocante, o que tinha a decote maior do peito com rendinhas á volta. Snape tentou esconder a sua ansiedade e uma surpresa que tinha colocado na comida antes de lhe ter aberto a porta. Marion entrara suavemente, olhou amavelmente para o interior da casa de Severus, esboçando seguidamente um largo sorriso, e sentou-se no cadeirão mais próximo)

Severus – Sabes, eu fiz o jantar! Queres adivinhar o que é?

Marion – Hum, ora deixa cá ver! Lombo estufado?

Severus – Não, minha querida!

Marion – Será coelho assado?

Severus – Quase lá, mas não!

Marion – Ah, peru assado!

Severus – Neste caso é pato assado, com molho Afroditius Glam.

Marion – Não conheço, mas feito por ti deve ser bom!

Severus – Deixa-me tirar a tua capa!

Marion – Obrigada!

(Severus pusera a capa de Marion no bengaleiro, seguidamente dera-lhe um beijo tenro e morno, e depois foram jantar. Na verdade, o jantar estava excelente. Não havia dúvidas que Snape sabia mesmo cozinhar. Com a varinha no ar, fez aparecer um dos bolos favoritos de Marion; os Bolos de Caldeirão com uma mistura estranha de Cerveja de Manteiga, e também ela notara que Snape gostara igualmente da mistura.)

(No final do jantar)

Marion – (com os olhos a brilhar de satisfação) O jantar estava uma maravilha, Severus. Uma rica maravilha! Tu és sem dúvida um excelente cozinheiro!

Severus – Oh, obrigado, minha querida! (corando)

Marion – O que achas se fôssemos dar uma voltinha?

Severus – É uma ideia excelente!(Foram até um parque abandonado, e de repente a lua cheia bateu sobre eles. Severus estava um pouco nervoso e Marion notava-o muito bem. Agarrou-lhe nas mãos e beijou-as, tendo este depois retribuído com um beijo tenro)

Marion – O que se passa Severus? Estou-te a ver tão preocupado!

Severus – Oh, não é nada!

Marion – Não me mintas, Severus. Diz-me por favor, o que se passa contigo?

Severus – Muito bem, se queres mesmo saber…

Marion – Quero sim!

Severus – Só que… quero primeiro que prometas que não contas a ninguém o que te vou contar!

Marion – É assim tão grave?

Severus – É muito, Marion! Prometes não contar?

Marion – Prometo!

Severus – A verdade, querida, é que ainda sirvo o Senhor das Trevas, Lord Voldemort, e só estou em Hogwarts por ordem dele; e além disso, eu só mantenho o patético Potter vivo por ordem dele. Além do mais, se eu não fizesse o que ele me está a mandar ele matar-me-ia.

Marion – Não é verdade! Tu ainda o serves? (Marion fica desapontada, mas agarra-se a Severus, com medo de o perder) Não devias! Isto é uma loucura! E se erras em alguma coisa?

Severus – Enganar? Eu? Não! Nunca me engano; nem nunca me enganaria! Nem a ti nem ao Senhor das Trevas! O meu único medo era de te perder, mas visto que não te afastaste-te de mim quando o disse…

Marion – O que pensavas que eu era? Tu achaste que te iria deixar só por isso? Nunca! Nem que a vaca tussa! Eu amo-te, mais do que qualquer coisa ou pessoa no Mundo!(Severus sorri-lhe e seguidamente beijam-se docemente como dois pássaros livres e felizes, e até começam a dançar. Ambos procuravam-se com os beijos sôfregos e ternos. De repente, a poção Afroditius Glam começa a fazer efeito e ambos começam a sentir-se estranhamente a desejar fazerem amor um com o outro)

Severus (com Marion ainda beijá-lo no pescoço) É melhor irmos para dentro de casa.Marion – Pois, estou-me a sentir um bocado estranha. (sorrindo desdenhosamente)(Materializaram-se e chegaram a casa, mas Desmaterializaram-se no quarto de Severus)

Marion – (Sentando-se na cama com Severus) Severus, amor?

Severus – O que é que se passa?

Marion – Afroditius Glam, isso não é uma poção afrodisíaca poderosa?

Severus – Bem, é, minha doçura! Porque perguntas?

Marion – Oh, nada! Talvez só para confirmar esta estranha sensação que estou a ter…

(Foi aí que nenhum se conseguiu controlar. A vontade de ambos de fazerem amor foi tão forte que ninguém os conseguia parar; e só pelo simples facto de exagero. O Severus tinha visto no livro de poções potentes como se fazia esta poção, e lá só dizia que eram necessárias três gotas, mas para ser ainda uma noite mais escaldante, este pusera 6 gotas, e em seguida colocou a poção na comida de ambos. Marion tirava delicadamente a roupa de Severus, enquanto este lhe fazia o mesmo e a beijava carinhosamente. Snape tinha uma felicidade irreconhecível. O seu ar cortante tinha sido substituído por um ar apaixonado, possuído de amor pela Marion, que o abraçava encostava-o só para si, não o querendo perder de vista. Marion sentia as mãos de Severus sobre os seus seios endurecidos pela excitação e a boca deste na sua. De repente, Severus desce suavemente até ás pernas dela. Abre delicadamente as coxas de Marion, e esta sentiu algo entrar dentro dela, com força, com dor. Sentia-se nas nuvens, sufocada de prazer, misturava os risos exaltados com os gemidos de prazer absoluto. Era, na verdade, uma sensação bastante maravilhosa e quente. Nunca tinha experimentado antes; e Marion e Severus baloiçavam ritmicamente, não falando, como se tivessem sido hipnotizados; só os seus actos de demonstração amorosa falavam por si. Pareciam alegres, felizes e unidos; nem nada nem ninguém os conseguiria perturbar. Os sôfregos de ambos não cessavam, tendo ambos ficado no seu de fazer amor durante a noite toda. Na manhã seguinte, Marion e Severus dormiam profundamente, um sorriso estampado na face de cada um. Mas, infelizmente tinham sido acordados por uns passos arrastado e um bater da porta da frente ensurdecedor.

Severus – Quem é?

Wormtail – Sou eu, oh dorminhoco, o Wormtail.

Severus – Wormtail?

(murmurou Snape, mas logo lembrou-se quem era, e retirou-se da cama, vestiu um pijama, dera um beijo a Marion, seguidamente cobrindo-a com os lençóis, tendo ido ter com Wormtail)

Wormtail – Bom dia! Dormiste bem?

Severus – Bom dia! Sim dormi, e então?

Wormtail – (rindo baixinho) Pois, nota-se!

Severus – Que estás a insinuar, seu…

Wormtail – Escusas de me insultar, porque nem assim essa marca de batom te sai da cara…, no teu lado direito, Severus!

Severus – O que…

(Severus vê pelo espelho atrás de Wormtail o que este estava a falar, e tentou limpá-la)

Wormtail – Então, quer dizer que encontraste alguém que goste de uma coisa como tu, que até te deixou uma lindíssima marca?

Severus – Mete-te na tua vida, Wormtail!

Wormtail – Oh, por favor! Essa rapariga ou quem quer que seja, não tem olhos na cara mesmo!

(Marion acorda com as vozes de ambos, invoca rapidamente um pijama prateado, e sai do quarto. Severus olha para trás e sorri para Marion que lhe retribuí. Wormtail fica com a boca totalmente aberta de tal espanto)

Wormtail – Ela?! Marion Black? A filha do teu…

Marion – Mas que raio ele está aqui a fazer, Severus?

(abraçando-se a Severus)

Severus – Oh, ele só está cá para fazer as limpezas, amor!

Wormtail – (disse para consigo) Eu acho que vou vomitar com esta cena! Logo ela! Hum, é pena que não ficaste comigo, doçura! É pena mesmo...

Marion – Não te admito que me fales assim, ratazana nojenta!

(com as suas garras a saírem-lhe pelas mãos, e aproximando-as á cara de Wormtail)

Wormtail – Oh, por favor! Naquelas tardes de Sábado em que eu me esgueirava para ir ter contigo, não sabendo tu, enquanto era um rato, era na verdade um homem. Tenho mesmo muitas saudades de estar mesmo encostado ao teu fofo peito e eu a tentar descer um pouquinho mais mas tu não deixavas. Houve uma noite em que tu adormeces-te comigo no colo, e eu voltei temporariamente ao normal, e fui-te dar umas carícias, pensando tu que estavas a sonhar com o Severus, a fazer amor com ele e...

Marion – Cala-te, sua miserável, ou senão mato-te aqui mesmo!

(aproximando as garras para ainda mais perto da garganta de Wormtail, que já se mostrava realmente assustado.) Severus mantinha-se natural, e com um suspiro disse:

Severus – Seria melhor pores-te a andar, Wormtail. Se fosse a ti, não me arriscava a fazer novamente o que acabaste de fazer.

(Conformado, Wormtail sai repentinamente da sala, deixando Marion e Snape sozinhos. As garras dela foram novamente para dentro, e sentindo-se bastante culpada, começa a chorar. Severus agarra-a para si, e esta chora ainda mais no seu ombro.)

Severus – Oh, pronto, querida, não chores!

Marion – Eu… devia ter-te dito isto mais cedo! Tu tens o direito de saber e ...

Severus – Pronto, docinho, tu não tiveste culpa. Não ias adivinhar que o Wormtail se ia aproximar de ti propositadamente só para…bem, mas confesso que fico com inveja…adormecer no teu colo, bem, já tive uma bela experiência

Marion – (indignada) Severus!

Foi algo que Marion não esperara de Severus, mas só sabia que aquelas ferias de Natal, iam ser, sem dúvida, memoráveis.

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