26 julho 2006

Um encontro encantador

Um encontro encantador

1ª Parte

- Marion! Marion! Rosy entrou de rompante no átrio. Estava toda corada e notava-se que estava muito alegre.

- Bem rapariga tem lá calma! Que alegria toda é essa? – perguntou Marion, rodeada por diversas folhas de pergaminho e compêndios de Transfiguração, Adivinhação e Poções.

- O Charles convidou-me para sair! O Charles convidou-me para sair! Rosy dava pulos de grande satisfação.

- A sério? Que bom! – respondeu Marion. – Ora, o principal princípio baseado na lei da Superioridade Transfiguradora está relacionada com o…

- É só isso que tens a dizer? Vai ser o nosso primeiro encontro a sós! E se ele tentar fazer qualquer coisa comigo? E se ele quiser algo mais que um simples beijo? Bom, quem me dera que ele tentasse fazer alguma coisa comigo! O que é que eu faço? Estou tão nervosa!

- Não estou a perceber nada disto! Se eu me conseguisse lembrar do que a Professora McGonagall explicou…

- Importas-te de me dar atenção???

- Sinceramente, não estou a compreender o que é que isto quer dizer! Como é que eu vou conseguir escrever 350 palavras acerca da Fundamen…

- Marion, eu estou a tentar falar contigo! Ouve-me por favor! E desde quando é que dás tanta importância aos trabalhos de casa? Tu e a Hermione trocaram por acaso de cérebro? Marion!!!!!!!!!!!!!!!

Marion deu um pulo, assustada, deixando cair algumas folhas no chão.

- Não grites!! O que é que te deu? – perguntou Marion levantando-se e indo buscar as folhas que tinham caído.

- És tu que não me ligas nenhuma! Estou aqui a tentar falar contigo há horas e tu só pensas nesses malditos trabalhos de casa!

Rosy parecia que ia explodir a qualquer momento. Tinha agora o rosto ainda mais vermelho por ter estado a gritar.

- Pronto, acalma-te! Não é preciso ficares assim!

Marion arrumou todas as folhas dentro dos respectivos cadernos e guardou todos os livros. Depois, virou-se para a sua amiga Rosy e disse:

- Não estejas nervosa. Vais ver que vai correr tudo bem. O Charles adora-te e vocês foram mesmo feitos um para o outro. A única coisa com que tens que te preocupar agora é em ficar deslumbrante para o vosso primeiro encontro, o que até nem é muito difícil, pois tu és linda e o Charles gosta de ti de qualquer maneira.

- Achas mesmo? E se eu fizer alguma asneira e ele fique a pensar mal de mim? E se depois ele já não quiser sair comigo outra vez?

- Deixa-te disso. Tu não tens quaisquer motivos para te sentires insegura. Tens que pensar positivo. Vai tudo correr bem, Rosygunda. Rosy cruzou os braços e fingiu um ar zangado.

- Sabes que eu não gosto que me chames isso…·


2ª Parte

Era sexta-feira à noite. Tinha chegado finalmente o dia do encontro de Rosy com Charles. Na torre dos Gryffindor, mais precisamente no quarto das raparigas, a balbúrdia era enorme.

- Põe estes brincos! – gritou Ginny.

- Não, aqueles são mais bonitos! Põe aqueles! – gritava histericamente Hermione.

- Não te esqueças dos sapatos! Tens que levar os sapatos rosas! – gritou por sua vez Marion.

- Calem-se um bocadinho, por favor! Não me ponham ainda mais nervosa! – pediu Rosy, olhando-se pela milésima vez ao espelho.

Depois de mais meia hora de gritos, com os nervos à mistura, finalmente Rosy ficou preparada. Rosy estava deslumbrante. Tinha um vestido rosa até aos joelhos, que depois terminava com uns pequenos folhos. Os sapatos eram também rosas, e em ambas as mãos levava umas pequenas luvas igualmente rosas até ao cotovelo. Rosy tinha encaracolado um pouco o cabelo nas pontas, e nas orelhas pusera uns lindos brincos que brilhavam intensamente.

- Estás linda! Linda, linda, linda! – disse Marion abraçando a sua querida amiga Rosy.

- Podes crer. O Charles vai cair para o lado! – acrescentou Hermione.

Rosy sentiu-se realmente feliz ao ouvir isto, e contemplou-se pela última vez ao espelho. Enquanto olhava para o seu reflexo, Rosy respirou bem fundo, e com uma voz confiante, disse mais para si própria do que para as amigas:

- Chegou a hora. Aqui vou eu.


3º Parte


Charles já esperava Rosy no jardim. Este encontrava-se um pouco nervoso, mas fazia os possíveis e os impossíveis para se acalmar. Enquanto dizia a si mesmo que tudo iria correr bem, apareceu Rosy. Ao vê-la, Charles ficou completamente sem fala:

- És…estás… mu…muito… linda. Lin.. lin… da. Rosy sorriu docemente.

- Obrigada. Tu também estás muito bonito. Charles tinha vestido o seu melhor fato. Estava de facto muito atraente. Rosy sentiu uma enorme vontade de o beijar ali mesmo, mas a timidez e a vergonha foram mais fortes.

- Então, vamos? – perguntou Rosy. Charles parecia ainda não ter recuperado totalmente do choque. Encontrava-se ainda um pouco absorto.

- Hum, claro, claro. Hum, vamos.

Quando chegaram ao restaurante, Charles e Rosy encaminharam-se para uma pequena mesa rodeada de lindas velas. Sentaram-se, e começaram a jantar. O jantar estava bastante agradável. Depois de terem comido sopa de ervilhas, comeram um belo frango assado com batatas e molho. Durante quase todo o jantar, Charles e Rosy falaram somente sobre a escola e sobre os professores. Com o decorrer do jantar, tanto Charles como Rosy foram-se sentindo mais à-vontade. Enquanto comiam a sobremesa, Charles demonstrou o seu lado mais divertido ao contar algumas das histórias que tinham acontecido quando ele era ainda pequeno. Rosy fartou-se de rir. Depois do jantar, Charles levou Rosy para um pequeno jardim perto do restaurante. O jardim era sem dúvida maravilhoso. Rosy sentia-se num autêntico conto de fadas. Charles aproximou-se mais de Rosy, pegou-lhe carinhosamente na mão, e beijou-a. De seguida, voltaram a beijar-se até perderem o fôlego. Quando o beijo acabou, Charles e Rosy olharam um para o outro, e com uma voz meiga e terna, Charles disse:

- Amo-te.

Ao ouvir tal palavra, Rosy sentiu-se tão feliz, e respondeu:

- Eu também te amo.

Antes de algum deles dizer mais qualquer coisa, Charles tirou algo do bolso, pegou no braço direito de Rosy, e colocou-lhe uma linda pulseira de prata. Surpreendida, e ao mesmo tempo feliz, Rosy olhou para a pulseira e leu as palavras que estavam escritas: “ Para o amor da minha vida “. De seguida, Charles e Rosy abraçaram-se e Rosy deixou-se perder naquele abraço tão carinhoso, tão meigo e tão terno.


4º Parte

Quando Rosy chegou ao dormitório das raparigas, apercebeu-se de que já estava tudo a dormir. Enquanto vestia o pijama, Rosy voltou a recordar todos os momentos daquela noite. Sentia-se tão feliz como nunca antes se tinha sentido. E a pulseira que tinha no seu braço direito era a prova disso.

- Então, como é que correu a noite? – perguntou uma voz já sua conhecida, acendendo a luz.

Ao ver o enorme sorriso estampado no rosto da amiga, Marion não precisou de ouvir qualquer resposta, pois já sabia qual era. Rosy sentou-se na cama de Marion e contou-lhe tudo até ao mais pequeno detalhe. Marion ouvia a sua amiga muito atentamente, e ficou tão feliz como a amiga quando esta lhe mostrou a pulseira. Depois, Marion contou também a Rosy que tinha jantado com Snape e que este lhe oferecera um lindo anel de rubi. Rosy ficou também muito feliz pela sua querida amiga Marion. De seguida, as duas amigas aperceberam-se da sorte que tinham por terem ao lado delas alguém que as amava verdadeiramente, e ambas se abraçaram ao mesmo tempo. Quando o fizeram, nenhuma delas precisou de perguntar uma à outra porque se estavam a abraçar, pois a felicidade que as unia era evidente.

1 comentário:

Novanta Worlds Creator disse...

Sabem, esta história poderia tornar-se relaidade, se tirar-mos a parte da magia, não acham?